sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mação “Capital do Presunto” aposta na certificação da produção

O concelho de Mação é responsável por 70 por cento da produção nacional de presunto, o que levou os empresários do sector a iniciarem um processo de homogeneização e certificação do produto, para “abrir novos mercados”. A certificação do presunto produzido no concelho resulta da união das empresas transformadoras em torno de critérios e normas de qualidade claras que, sob a designação de “Marca Mação”, pretende promover o produto mais emblemático do concelho.

Com cerca de uma dezena de empresas, 200 funcionários e cinco mil toneladas de presunto produzidas por ano, Mação beneficia de um “microclima favorável” ao sector e do saber fazer de “tradições ancestrais”.

“Se a altíssima qualidade dos nossos presuntos permitiram granjear uma quota de mercado tão grande, com a ‘Marca Mação’ e o processo de certificação que lhe está intrinsecamente associado damos uma nova garantia, uma nova imagem, de modo a ganhar uma maior homogeneidade entre todos os produtores na fabricação e distribuição”, diz o vereador António Louro.

Segundo o autarca, este processo de certificação “é uma nova era que se abre e que permite aumentar o nível qualitativo do produto final, aliando e adaptando o saber fazer às realidades actuais do mercado e ao tipo de produtos que o consumidor procura e necessita”.

“É um salto que se dá”, afirmou António Louro, acrescentando que a “a criação de sinergias e a junção da produção das várias indústrias permite criar maiores quantidades e abrir novos horizontes à exportação”.

Situada na freguesia de Envendos, o maior centro produtor desta indústria no concelho, a empresa Damatta foi a primeira a iniciar o processo de certificação do presunto. Segundo disse à Lusa o director de operações da empresa, que começou a laborar em 1907 e facturou em 2009 cerca de dez milhões de euros, o “segredo do sucesso está nas características ambientais e climáticas muito próprias de Mação, com um microclima favorável à produção e secagem do presunto”.

“Estamos no mercado há mais de 100 anos e o que nos diferencia é este saber fazer ancestral e as condições ambientais, mas também a matéria prima, a salga e a cura em si”, afirmou Manuel Vaz.

Para o responsável da Damatta, empresa que produz 1.800 toneladas de pernas de presunto por ano, o processo de certificação “vem normalizar e conferir uma garantia acrescida ao consumidor final de que está a adquirir o melhor presunto produzido em Portugal”.

Uma opinião partilhada por Fernando Monteiro, veterinário municipal e supervisor da execução do caderno de especificações. De acordo com este responsável, com este processo de certificação, em que as pernas são marcadas a fogo, o que se pretendeu foi “estabelecer um conjunto de princípios que todos os produtores têm de respeitar, um conjunto de passos em termos de fabrico e de exigência de qualidade, criando um produto topo de gama”.

“Promover um produto ao mais alto nível é promover as empresas e, promovendo as empresas, estamos também a promover uma região”, afirmou. Tendo em conta o tempo mínimo de processamento para pernas com pernil - nove meses - os primeiros presuntos certificados estarão aptos para consumo no final do próximo Verão.

in "O Mirante"

domingo, 21 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

MONTARIA DIA 31 DE JANEIRO


No passado dia 31 de Janeiro realizou-se aquela que foi a última montaria da Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Mais uma vez se reuniram para caçar aos javalis cerca de 107 caçadores que montearam a mancha virada para o rio Tejo na zona da Estação da Barca D´Amieira-Envendos, auxiliados por oito matilhas de cães com os seus matilheiros, ajudantes e guias.
Ao nível do números de javalis abatidos ficou um pouco aquém do desejado, não por não haver porcos, mas porque estes estavam fora da mancha e os cães não tiveram força para os empurrar em direcção ás portas, ainda assim juntaram-se no final quatro javalis sendo dois deles bons exemplares.
No final houve um almoço para todos os participantes e alguns convidados e mais um dia excelentemente passado em convívio com os caçadores desta Associação.
Quero mais uma vez agradecer a todos os intervenientes, principalmente ao Alexandre e ao Zé Gama que foram uns excelentes matilheiros e deram uma grande ajuda em tudo, e, á Junta de Freguesia de Envendos na pessoa do seu Presidente Exmº Sr. João Luís de Matos Pereira que se mosta sempre incansável e é um grande adepto destes eventos.




UMA AGRADÁVEL SURPRESA


Este fim-de-semana em final de Janeiro fui confrontado com um vinho da nossa terra do qual já tinha ouvido falar, mas que ainda não conhecia. Não quero parecer um enólogo nem sequer serei um grande apreciador de vinhos, mas o que se me revelou foi isso sim um vinho monocasta Aragonês com alma e de grande sabor com toques de rosmaninho e do carvalho francês onde envelheceu muito bem. Deixa um final de boca muito bom e será boa companhia a boas carnes e enchidos, com o queijo de Nisa é excelente. A apresentação da garrafa é muito boa, o que denota bom gosto da parte do proprietário bem como o cuidado que houve para que a sua apresentação no mercado fosse também ela muito boa.
Está de parabéns a Sociedade Agrícola Terras da Gama Ldª. por este produto de tão boa qualidade e que agora chega ao nosso mercado. Só como referência o preço é de 2.95 €uros no ECOMARCHÉ em Mação, algo auspicioso, mas tendo em conta algumas outras marcas de vinhos poderá ser uma boa aposta.
Sem dúvida que tudo isto será uma mais valia para a nossa região nomeadamente para a freguesia de Envendos, com tudo o que de futuro se apresentará, tanto para a região bem como para as pessoas que aqui habitam.